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Na imagem, logotipo do Minuto da Inclusão: um relógio simulando uma pessoa de braços abertos contornada por um círculo incompleto.

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Programas 658 a 660

Programa 658 – Mudanças no site do Livro Acessível

Olá Brasil!

O site sobre o livro acessível, que luta pela inclusão das pessoas com deficiência no universo da leitura, está mais interessante. Agora o espaço virtual permite mais interação e participação de todos, através de links úteis para quem deseja opinar sobre esse assunto. No site é possível encontrar as editoras e autores que disponibilizam livros acessíveis e outras informações importantes sobre como garantir os direitos à cultura e à informação. Também, o visitante pode manifestar o seu apoio ao abaixo-assinado pela implantação imediata do livro acessível no Brasil. Para isso, entre no link “participe de nosso abaixo assinado” e se junte as mais de trezentas mil pessoas de todo o país que já assinaram. O endereço eletrônico é: www.livroacessivel.org, repetindo, www.livroacessivel.org
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 659 – Um pouco sobre a sexualidade das Pessoas com Deficiência

Olá Brasil!

A infantilização das pessoas com deficiência é uma das causas que impedem o desenvolvimento de sua sexualidade. Essa idéia foi defendida, recentemente em Brasília, durante o I Seminário Nacional de Saúde: Direitos Sexuais e Reprodutivos e Pessoas com Deficiência. Segundo a professora da Universidade Federal da Paraíba Windyz Ferreira, que participou do evento, a sociedade infantiliza, despersonaliza e rotula as pessoas com deficiência. Windyz explicou que, nesse contexto, essas pessoas passam a se preocupar tanto com as suas deficiências que acabam não desenvolvendo a sexualidade e se vendo como “assexuadas”. Nós, do Minuto da Inclusão, acreditamos que a sexualidade é fundamental para o desenvolvimento e o crescimento de todos e que por isso é preciso debater esse tema amplamente.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 660 – Conheça os artigos da Convenção – XXVI

Olá Brasil

Hoje vamos falar do artigo trinta e um da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU. Segundo o texto, o Brasil deve coletar informações adequadas e dados estatísticos e de pesquisas, que permitam formular e implementar políticas que visem efetivar o conteúdo da Convenção. Contudo, o processo de coleta e manutenção destas informações deve assegurar a confidencialidade e o respeito à privacidade das pessoas com deficiência. Também, deve cumprir as normas internacionais de proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, assim como os princípios éticos de compilação e utilização de estatísticas. A Convenção da ONU tem valor constitucional em nosso país e devemos lutar por sua efetivação. Nos próximos programas falaremos mais sobre esse importante documento.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programas 661 a 663

Programa 661 – Rede Anhaguera de Comunicação – E-Braile

Olá Brasil!

A Rede Anhanguera de Comunicação, RAC, colocou recentemente no ar o E-Braille, uma seção dentro do portal Cosmo on-line voltada a pessoas com deficiência visual. A iniciativa do Departamento de Educação da RAC surgiu a partir do Diário Braille, jornal produzido mensalmente pela instituição entre julho de 2000 e fevereiro de 2009. O Diário Braille foi o primeiro jornal do Brasil a ter conteúdo exclusivo para pessoas com deficiência visual, tendo assinantes em todo o mundo. No E-Braille o visitante encontra notícias e informações sobre inclusão, acessibilidade, educação, comportamento, economia e saúde. Além disso, no site também está disponível para download um Leitor de Telas produzido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia, com recursos do Ministério das Comunicações. Anote o endereço: www.cosmo.com.br, repetindo, www.cosmo.com.br.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 662 – Sobre a Educação Inclusiva

Olá Brasil!

A legislação determina que todas as escolas devem assegurar a inclusão de alunos com deficiência em turmas regulares. O desafio, além de oferecer uma educação de qualidade, é promover a convivência entre alunos com ou sem deficiência para que aprendam a lidar com as diferenças. Para isso, no entanto, é preciso garantir que as escolas públicas tenham condições físicas e, principalmente, pedagógicas para receber esses alunos. O processo de inclusão escolar no país está em fase de transição entre os modelos de Educação Especial e de Educação Inclusiva. Assim, é importante lembrar que não há uma forma padrão para essa inclusão e que é preciso respeitar a diversidade humana e os vários tipos de deficiência. Somente com o diálogo entre a família, e a comunidade escolar será possível alcançar a prática inclusiva nas escolas regulares.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 663 – Projeto de Lei incentiva participação social

Olá Brasil!

A Câmara dos Deputados, em Brasília, analisa mais um Projeto de Lei de interesse das pessoas com deficiência. O objetivo é permitir que a pessoa com deficiência receba auxílio financeiro ao exercer atividade de ensino ou pesquisa voltada à melhoria da qualidade de vida de seu segmento populacional. Isso mesmo que a pessoa já receba qualquer benefício, como o BPC-Loas ou aposentadoria por invalidez. Atualmente, a legislação não permite esse tipo de acumulação de renda. Segundo o deputado Geraldo Pudim, autor do projeto, as pessoas com deficiência são as que têm o melhor perfil para sugerir, avaliar, validar e promover o ensino e a pesquisa de interesse delas. Pode ser uma idéia interessante para incentivar a participação das pessoas com deficiência na luta por seus direitos. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado por diversas comissões.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programas 664 a 667

Programa 664 – Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

Olá Brasil!

No último dia dois de abril foi comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. O objetivo foi divulgar, sobretudo, para o poder público, a necessidade de ações mais efetivas de inclusão para pessoas com esse tipo de síndrome. Em todo o mundo aconteceram eventos organizados para desmistificar o preconceito enraizado na sociedade em relação ao autismo. Em Brasília, a Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais recebeu o prêmio Orgulho Autista. A entidade presta assistência médica e jurídica e foi criada pela ativista Estela Maris Guillen de Souza. A premiação foi promovida pelo Movimento Orgulho Autista Brasil, que também realizou um seminário sobre o tema em parceria com a Câmara dos Deputados. O autismo ainda é uma síndrome pouco conhecida e somente a informação e políticas públicas garantirão a efetivação dos direitos dessas pessoas e de suas famílias.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 665 – Conheça os artigos da Convenção – XXVII

Olá Brasil

Hoje vamos falar de mais um trecho do artigo trinta e um da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU. De acordo com o texto, as informações coletadas para a formulação de políticas públicas serão usadas, de forma apropriada, para avaliar o cumprimento das obrigações presentes na Convenção. Também, deverão ser usadas para identificar e eliminar as barreiras encontradas pelas pessoas com deficiência no exercício de seus direitos. Por fim, o Brasil assumirá a responsabilidade de difundir as referidas informações e assegurar que sejam acessíveis as pessoas  com deficiência. A Convenção da ONU tem valor constitucional em nosso país e devemos lutar por sua efetivação. Falaremos mais sobre esse importante documento nos próximos programas.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 666 – Pesquisa arqueológica sobre pessoas com deficiência

Olá Brasil!

Em um sítio arqueológico, na Espanha, foi encontrado um crânio de uma criança com deficiência que viveu há quinhentos e trinta mil anos. Essa descoberta pode ser o primeiro indicio de que nossos ancestrais não eliminavam sua prole quando ela nascia com alguma deficiência. O fóssil apresenta traços de uma doença chamada craniossinostose, um fechamento prematuro da estrutura óssea que envolve o cérebro e que causa deformidade e danos psicomotores. A criança pertencia a um grupo de antepassados diretos dos neandertais e tinha entre cinco e doze anos. Segundo os pesquisadores. é possível que a criança tenha recebido cuidados especiais dos outros membros do grupo devido a algum dano cognitivo ou motor que possa ter tido. O objetivo agora é continuar a busca por novas informações sobre o comportamento de nossos ancestrais em relação à deficiência.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.

Programa 667 – Educação Física para alunos com deficiência

Olá Brasil!

Várias escolas no país estão adaptando as aulas de educação física para atender alunos com deficiência. As atividades são praticadas de forma diferenciada, com mudanças nas regras e nos materiais utilizados, sempre visando a participação de todos os alunos. Segundo Dante de Rose Junior, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP, a atividade física melhora a coordenação motora e a auto-estima dos alunos com deficiência. Além disso, ela também promove a socialização entre os praticantes. Por isso, um sistema educacional inclusivo deve atender às necessidades específicas de cada aluno dentro e fora da sala de aula, ou seja, em todas as atividades pedagógicas propostas. Então, você, pai ou mãe de crianças e jovens com deficiência, fique ligado e procure saber se a escola do seu filho está oferecendo atividades físicas inclusivas.
Tuca Munhoz para o Minuto da Inclusão.