Ministro defende inclusão de alunos com deficiência em classes regulares
Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, 31, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a política de estímulo à educação especial em classes regulares. “O Brasil tem que ter 100% das crianças e jovens com deficiência na escola. A escola de atendimento especial é um direito, sim, mas para ser exercido de forma complementar e não excludente”, enfatizou.
Mercadante citou dados do censo da educação básica, que mostram que no ano 2000 havia apenas 21,4% das pessoas com deficiência matriculadas no ensino regular público. Em 2011, o número saltou para 74,2%. Além disso, 22% das escolas hoje têm acessibilidade. Há 12 anos, eram apenas 2,2%.
Em relação ao acesso, segundo o ministro, 69% dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão nas escolas públicas. E 78% dos professores já passaram por formação em educação especial. “A política de educação inclusiva permitiu um crescimento espetacular, de forma que os estudantes com deficiência convivem com os outros alunos e os outros alunos convivem com eles”, afirmou Mercadante.
Ele lembrou ainda que escolas estão sendo reformadas e ônibus escolares adaptados para permitir a acessibilidade. O ministro destacou que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) contabiliza dupla matrícula para os estudantes com deficiência da rede pública. Isso para que possam frequentar escolas regulares em um turno e atendimento especializado em outro. “O aluno tem que fazer o ensino regular e o especial e isso é referendado pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU de 2006 e pela Conferência Nacional de Educação de 2010. Essa é uma discussão já superada”, disse.
Na visão do ministro, os jovens com deficiência demonstram cada vez mais inserção no mercado de trabalho e atuam com competência. “É isso que queremos, não vamos de novo segregar, como fazíamos há 10 anos. Pelo contrário, temos que buscar ainda centenas de milhares de jovens pobres com deficiência que não conseguem chegar à escola, um a um”.
Gostaria de receber o boletim da Inclusive.
Eliane
Ola Eliane,
Voce precisa cadastrar seu email na nossa pagina, no alto à direita, para receber nossas atualizacoes.
Abracos,
Patricia Almeida
Equipe Inclusive
O Ministro precisa saber que nem todos os deficientes tem capacidades para frequentar as escolas comuns e que as escolas especiais sempre defenderam a inclusão escolar e social dos alunos. A falta de vivência dos políticos é algo assim aterrorizante. Saiam dos gabinetes, senhores. Se andassem pelas ruas veriam há muito tempo mães, pais e responsáveis por pessoas com deficiência que frequentam escolas especiais indo e vindo. Eu mesma faço isso a 22 anos como mãe de um rapaz com paralisia cerebral. E foi numa APAE que recebi toda a orientação perita para tratar meu filho e incluí-lo socialmente.
Assim como a Secretária de Educação Especial o digníssimo Sr. Ministro também precisa conhecer os vários tipos de deficiência e,mais a escola pública já não é grande coisa,se tiver esta inclusão mal feita como estão querendo aí acaba de vez!
Car@s companheir@s,
peço que leiam e, se possível, pelo ineditismo da iniciativa (pela primeira vez um documento público elaborado e assinado por um grupo de doutores com deficiência) e a importância do debate, publiquem a respeito. Vamos INCLUÍ-los no debate, sim?
https://docs.google.com/file/d/0B8A54snAq1jAQnBYdVRPYmg1VUk/edit?pli=1
Luciana e Maria Dulce, sou irmã de uma rapaz de 42 anos com deficiência (síndrome de Down e autismo), sou professora das redes particular e pública há mais de 20 anos, já trabalhei, como voluntária, em escola especial (Apae) e já tive e ainda tenho vários alunos com deficiência na rede regular de ensino. Minha posição, portanto, não é de alguém de dentro dos gabinetes, sem vivência em deficiência e em educação. Embora eu entenda a preocupação e a angústia dos pais dos alunos com deficiência, até porque eu vejo e vivencio muitas das dificuldades que de fato existem, estou certa de que o lugar desses alunos é na escola regular, que deve ser um ambiente de respeito à diversidade e aos direitos humanos e de construção da cidadania. Há mudanças a serem feitas na escola sim, mas, ao invés de simplesmente isolarmos os alunos em escolas especiais, temos é que construir juntos uma escola de qualidade para todos. E se faço críticas à escola regular, não quero dizer que a especial seja melhor: há problemas lá e cá e o maior problema entre todos é a segregação. Além do mais, há muitos exemplos extremamente positivos de inclusão e são esses exemplos que me servem de norte.
Surdos e inclusão sao temas que nao combinam, só o que conseguirão aqui é reproduzir o show de horrores e bate-boca inifnito que se reproduz internet afora.
Sr. Ministro,
a inclusão começa em casa e principalmente nasa dos pais e mães que tem crianças ditas”normais” escola por si só não vai resolver, pois a criança é aceita pela escola, mas nem sempre é aceita pelos que fazem a escola, que são os alunos e pais dos alunos.O assunto é muito mais serio do que o Sr. possa imaginar.
NÃO ACREDITO NA INCLUSÃO É TUDO UMA FARSA, AONDE ESTÃO ESSES PROFESSORES QUE O MINISTRO MERCADANTE DISSE QUE ESTÃO CAPACITADOS. ELES FAZEM ESSES CURSOS SOMENTE PARA INCLUIR NA SUA GRADE. E NADA MAIS, EU SÓ TENHO VISTO PROFESSORES PRATICAREM BULLYING CONTRA MINHA FILHA, QUE É ESPECIAL. SEGREGAÇÃO, ATÉ IMPEDIMENTO EM SALA DE AULA JÁ ACONTECEU, O QUE ADIANTA NÓS PAIS CONHECERMOS OS DIREITOS DE NOSSOS FILHOS, E DEPARARMOS COM PROFESSORES E COORDENADORES SEM CAPACIDADE PARA LIDAREM OU MINISTRAREM AULAS, E RECEBER UM ALUNO ESPECIAL. NÃO ACREDITO EM NADA, POIS ESSES PROFESSORES ESTÃO ASSEGURADOS, POR SEREM CONCURSADOS E EFETIVADOS, POR TEREM ESTABILIDADE DE EMPREGO QUE ESTÁ ESSA FALTA DE INTERESSE, TANTO FAZ AS CRIANÇAS INCLUSAS FICAM INCLUSAS EM SALA DE AULA , POREM NÃO PARTICIPATIVAS , INCLUSÃO NÃO É ISSO,