12 coisas para ensinar a seus filhos sobre crianças com deficiência
O melhor presente que eu poderia ganhar nesse dia das mães vem de outras mães e pais. Ensinem seus filhos a ver a deficiência da minha filha como algo natural. Isso pode ser um presente pra você e para o seu filho também.
Infelizmente, como a autora do artigo abaixo, cresci numa sociedade em que as pessoas com deficiência ainda ficavam presas em casa ou em instituições. As poucas crianças com que tive contato eram como ETs e meus pais nunca falaram sobre esse assunto comigo.
Hoje sou mãe da Amanda, de 8 anos, que tem síndrome de Down.
Felizmente o mundo está mudando e se tornando um lugar para todos. Aproveite essa oportunidade e fale mais com o seu filho sobre o coleguinha com deficiência da escola dele, aproxime-se e estimule a amizade deles. Você vai ver que todo mundo sai ganhando com isso.
Patricia Almeida
Inclusive – Inclusão e Cidadania
12 coisas para ensinar a seus filhos sobre crianças com deficiência
Por Ellen Seidman, do blog “Love That Max“
Traduzido por Andréa Werner, do blog “Lagarta Vira Pupa“, com revisão de Patricia Almeida
Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com deficiência além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência intelectual. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com deficiência.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com deficiência.
Já que ninguém recebe um “manual de instrução sobre paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo perfeitamente; se eu não tivesse um filho com deficiência, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down e ocorrências genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais e mães ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!
1) Pra começar, não tenha pena de mim
“Sim, algumas vezes, eu tenho um trabalhão — mas minha vida não é nenhuma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”
— Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral
2) Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos
“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem pena de si mesma. Ela é uma ótima garota que adora tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
— Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral
3) Use o que eles tem em comum
“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiência são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
— Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down
4) Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar
“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças com autismo ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”
— Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista
5) Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças
“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada só de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”
— Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista (é ele, na foto abaixo, com sua irmã Ryan)
6) Encoraje seu filho a dizer “oi”
“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com deficiência, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”
— Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.
7) Encoraje as crianças a continuar falando
“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto característico”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não têm nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”
— Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; mãe do Norrin, que é autista
8) Dê explicações simples
“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando algo que seus filhos já conhecem, que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”
— Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down
9) Ensine respeito às crianças com seus próprios atos
“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”
— Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomia 9
10) Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem
“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, sabe? Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças com deficiência entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”
— Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.
11) Inicie uma conversa
“Nós estávamos no Museu das Crianças e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”
— Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral
12) Não se preocupe com o constrangimento
“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos de início de conversas ideais, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você quiser, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”
“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiência são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada
Gostou? Segue o link para o texto original em inglês: http://blogs.babble.com/babble-voices/ellen-seidman-1000-perplexing-things-about-parenthood/2012/02/29/what-to-teach-your-children-about-kids-with-special-needs/
simplesmente lindo! amei e vou enviar para outras pessoas!
fiquei super feliz em encontrar esse site.sou mãe de uma criança especial,e vivia procurando sempre me informar ou conversar com outras maes.amei o assunto abordado e aprendi muito.meu arthur tem nove anos e uma atrofiação no celebro .depende tudo de mim.e me sentia muito constrangida quando outras crianças chegam perto dele fazendo perguntas.se os pais conversarem com seus filhos eles aceitarão as diferenças com mais facilidade….
Esperamos a visita de vocês!
beijos
Adriana e Simone
Prezadas amigas,
Gostamos muito do trabalho de voces!!
Queríamos convidar voces e a equipe do INCLUSIVE a conhecerem o Espaço Formigueiro. Faremos uma inauguraçao apenas para imprensa no dia 12 de setembro. O espaço conta com muita inovação, faz de conta incrível, toda acessibilidade possível e possui recreadores com formaçao profissional de forma a tornar a experiência dos nossos pequenos cheia de alegria, estímulo e muita segurança.
Esperamos voces a partir das 12:00 h. O endereço é Prof. Vahia de Abreu, 592 – Vila Olímpia.
Confirmaçoes no email: simone@espacoformigueiro.com.br ou no telefone 11-3842-0377 com Simone ou Adriana. Abraços e um ótimo feriado!
Só parabens..
Olá,
Porque li este artigo e me identifiquei tanto?! Rissus, porque ele foi escrito com uma beleza impar!
Tenho duas filhas especiais: Uma com Paralisia Cerebral, a Duda e outra com Síndrome de Down, a Bella enfim elas são a minha vida!
Incrivel como já passei por tantos momentos assim!
Beijos!
Sheila
Brilhante.. aqui temos 11 mandamentos da inclusào..
Patricia Almeida..me senti recebendo este presente de dia das màes!
Que bom ter voces na vida de tantas pessoas..
Que bom podermos contar com tantos esclarecimentos
Melhor ainda é te-las como amigas..
abraços
Obrigada
Lisabeth
Oi Patricia,
Amei, vou divulgar.
Procurei você no outro dia depois do mini-curso “Sons e Gestos que alfabetizam” no Congresso de Sindrome de Down em Recife – Pernambuco para lhe dar de presente a caixinha da estratégia, mas não lhe achei. Adorei lhe conhecer. Estaremos fazendo um novo curso aqui em Recife neste mês de maio.
Um grande abraço
Adriana Alcântara Teixeira
(81) 97741927
Gostei muito do texto.
Eu não sou mãe – ainda – mas acredito que a educação e a forma de ver o mundo dos pais é muito melhor do que o que ele aprende numa escola sobre a inclusão.
Meus pais procuraram nos manter naturais perto de um primo com transtornos, que até hoje por incrível que pareça, os médicos não sabem dizer exatamente o que é. Engraçado que nós o tratávamos normalmente, mas seus pais e irmãoso o afastavam – por medo dele nos machucar. O.o
Minha vizinha tem sindrome de Down…são 15 anos convivendo com ela, e tem sido uma experiência muito boa. – mesmo quando ela conversa sem parar e tenho vontade de sentar para ouvir…rs. Ela dança, e está terminando uma faculdade. Sempre com uma palavra de ânimo para quem for.
Eu espero que estes ensinamentos não se percam e saiam da rede para as escolas, casas e instituições, a fim de que as boas palavras sejam espalhadas.
Eu sempre fazia assim: quando percebia alguém olhando para Marcela,, hoje com 8 anos, SD e surda desde os 3anos, eu colocava o mais lindo sorriso e dizia: “Minha filha é linda, não é?”. Hoje, quando alguém a olha eu a faço dizer “Oi” em LIBRAS.
como mae de uma criança com down,eu vejo umas pessoas olharem diferente para a minha gabi(o nome da minha filhinha)
ela tem um ano e nove meses e ainda nao entende,seria bom se todas as outras maes conhececem os 12 passos,pois elas iam obsrvar q o mundo seria mais feliz sem precomceito,e q como sao lindas e maravilhosas esses anjinhos
Parabens p/ iniciativa de pessoas encantadoras que dão as suas vidas m prol de toda a humanidade
Boa noite fiquei muito curiosa á respeito da caixinha de estratégias da Adriana Alcântara Teixeira on 4 de maio de 2013 at 13:37. Poderia me falar mais sobre isto, obrigada, Sandra.
Eu achei super interessante, sensato e muito importante, além de extramamente bem redigido.
Tenho Paralisia Cerebral e realmente é esse tipo de informação que tanto as crianças quanto os pais (ou adultos que estejam lendo) precisam receber, se todos tratarem-nos com igualdade, sabendo respeitar nosso tempo, nossos limites, nossas diferenças com toda a certeza o mundo será um lugar muito mais lindo e prazeroso de se viver.
P.S: Me identifiquei muito com a Darsie.
Tenho um filho de oito anos , Vinicius com sindrome velocardiofacial, e realmente e muito dificil no inicio, mas as pessoas se acostumam com o convivio e ele e uma bencao na minha vida….bj .
Obrigada pelos depoimentos…aprendi muito!!!!!
Bjs
É sempre muito bom aprender coisas novas… inclusive como ensinar a respeitar as diferenças e encará-las com naturalidade… obrigada
Como posso falar com Sandra Mara Pereira de Souza, a qual fez um comentário querendo saber mais informações sobre a caixinha da estratégia Sons e Gestos que alfabetizam? Caso alguém saiba, meu email é adrianaalcantarateixeira@yahoo.com.br
Grata. Adriana Alcântara Teixeira
Obrigada…. adorei e vou compartilhar. Bjus Coisas da Lara
Sou mãe do Lucka, 12 anos e do Victor que é autista, 10 anos.
Obrigada por compartilhar com todos sua experência tão inspiradora e encorajadora para todos nós familiares.
Tenho uma neta com Pc, estuda na Escola Municipal Especial Maurício de Medeiros, em Piedade.lá ela aprendeu tantas coisas e principalmente a socializar com todas as crianças. Da Direção e a todas as professoras estão de parabéns pelo lindo trabalho q fazem com todos os alunos. Fico grata por esta grande matéria abordada.o mundo das pessoas especiais, é igual ao mundo das crianças normais q não deixam de ser tbem especial diante de Deus.Linda matéria.
Quando existe amor nada entristece a ser humana…Muito lindo esse verdadeiro amor a fruto.O mundo precisa de pessoas assim!!! Felicidades a todos…..Um abraço!
Muito Bom!
Yes.
Nossa, fiquei impressionada com o texto e com os comentários. Minha filha é sadia, não tem deficiência, mas a ensinarei a não diferenciar as pessoas e tratá-las todas iguais.
Parabéns!
Muito bom. Gostei muito do texto. Muitas vezes fico pensando no que dizer aos outros pais. A Tetê, minha filha amada, vai aproveitar muito estas dicas.
Que lindo! amo criança especial.
obg.
obg por me ajudar a perceber esse lado….assim kero educar meus filhos!!
felicidades
ótimo!
Quando casamos, sempre pensamos que tudo correrá normalmente:felicidade, bom emprego ,filhos saudáveis, etc.. Damos graças a Deus quando tudo transcorre assim. Quando nem sempre isso acontece, vemos com respeito e admiração as pessoas que aceitam com naturalidade um filho “diferente” que na realidade também são filhos de Deus e assim, não são diferentes.
Admirável! Ajudar pessoas com deficiência, encarando o problema de frente, procurar soluções viáveis e nunca enterrar a cabeça na areia!
Quero fazer parte desta comunidade. Tenho um filho com sidrome do X fragil. Quero aprender com vcs e dividir também a minha vivencia!
obrigada.
Daniela Padilha
Parabéns…nós pais devemos sempre ensinar nossos filhos a respeitar as diferenças…é o que realmente ensino aos meus filhos desde pequenininhos…assim faremos com que se tornem pessoas melhores e teremos um mundo melhor, onde as diferenças aproximem e não distanciem…
Essa reflexão e maravilhosa.
Só lendo esse post me ocorreu que mesmo quem é perfeitamente normal pode vir a ser deficiente, um dia. Pois foi o que aconteceu comigo depois de um AVC. Também detesto ser tratada com pena, deferência e até medo. Não estou dizendo que alguém deva se tornar deficiente para aprender a respeitar. Melhor aprender desde cedo, né?
Queridos
Texto maravilhoso. Sou mae de pessoinha especial, ja passamos por diversos constrangimentos que nos incomodavam muito. Hoje não damos importancia a isso. Lutei muito como professora pela educação inclusiva, me especializei nesta area, atuei 15 anos em classes inclusivas. A sociedade tem que mudar seu modo de ver a pessoa com deficiencia. Valeu! Que Deus nos ajude, porque pra Ele não havia distinção de pessoas. bjs
Amei!!
Obrigada..com certeza vai me ajudar muito a fazer com que meus filhos vejam as crianças com necessidades especiais como algo natural
Achei o texto muito interessante, sei que apesar de muitas dificuldades e problemas que são enfrentados com as crianças com deficiências,as alegrais devem superar todos os desafios difíceis, pois os bons desafios também acabam acontecendo e com isso vão derrubando as barreiras. Como crianças especiais, elas nos dão excelentes exemplos para a nossa vida.
Que as diferenças sejam a cada dia menos apavorantes e que as diferenças sejam aceitas por todas as pessoas da sociedade. Acredito no potencial dos deficientes e amo trabalhar em uma sala de recursos.
Boa tarde. Sou um brasileiro que mora em Santiago do Chile e tenho 3 filhos. Um deles, Sebastian, está com 8 anos e tem um sindrome chamado Norrie. Cegueira de nascimento e probabilidades de perda auditiva e algún nivel de retraso mental. Gostaría saber se posso traduzir para o espanhol esta publicação. Podería traduzir e mandar o texto em espanhol para que vocês possam publicar com as mesmas fotos e desenhoo, mais com o texto em espanhol. Assim estaríamos ajudando a muitas mais pessoas de fala hispana. Fico a disposição então.
Deficiências todos nós temos, umas aparentes outras não! Saber conviver com as diferenças é o grande aprendizado da vida! Precisamos de respeito, tolerância e acima de tudo amor. Com amor, tudo se torna compreensível! A Julia, minha filha especial, tem me ensinado isso a 13 anos! :)
simplesmente maravilhoso… tenho uma criança com atraso de desenvolvimento e é realmente isso que buscamos a ausência de pena… a inclusão social
Excelente o post, realmente enriquecedor!Como mãe sei exatamente como me sinto com relação a forma que tratam meu filho, queremos atitudes respeitosas com relação a eles, quer tenham alguma limitação ou não. Obrigada pelas dicas, acabei de lê-las juntos com meus filhos e pretendo divulgá-las, tento sempre passar para eles o respeito as diferenças e valorização das potencialidades de cada um.
Boa Tarde! Adorei este texto, que afirma ainda mais reflexões que devemos ter sempre sobre á inclusão social no qual engloba todos os tipos de deficiências. Acredito que com tantas transformações sócio econômica e culturais,devemos conviver e respeitar as diferenças porque afinal somos todos diferentes.
Parabéns pelo modo como vê a vida. Imagino que não seja simples, mas não é o fim do mundo. E quando orientas os demais, ajuda-nos imensamente a entender e a utilizar da empatia, fazendo-nos “mais humanos”. Um abraço
mensagens
Bem interessante!!!!
olá sou ´professora de sala de recurso multifuncional atendo crianças e adolescentes com deficiencias, transtornos globais, e altas habilidades e gostaria de informaçoes sobre o especto autista.