Enem 2010 trouxe questão sobre homofobia

Para ter boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, os 4,6 milhões de candidatos terão de conhecer, dentre outras áreas, geografia, português, matemática e cidadania LGBT (!). A prova aplicada no sábado 6, primeiro dia da avaliação, incluiu uma questão específica sobre homofobia. Foram mostrados números de assassinatos de LGBTs e foi retratada a origem longínqua do preconceito contra a diversidade de orientação sexual e identidade de gênero no Brasil.
Leia a questão e imagine um jovem religioso e homofóbico a respondendo!
“Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação homofóbica no País.
A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas
A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.
C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos.
D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científica.
_______________
Fonte: Parou Tudo
Promover a cidadania e a tolerância é a questão em jogo, certo? Então há de se convir que não é coerente, neste momento, demonizarmos a Igreja Católica ou católicos da atualidade pelas atrocidades de violência cometidas no passado. O texto jornalístico traz números assustadores de violência aos homossexuais, o que é um absurdo e certamente um problema de cidadania e Segurança Pública. Contudo, será que esse agressores seriam cristãos católicos, como induz o texto a se relacionar?
Apesar de um passado muitas vezes vergonhoso, no quesito tolerância, hoje a Igreja vêm valorizando e pregando o respeito ao próximo, mesmo considerando pecado certas práticas.
Tal como o próprio Cristo o fez: demonizar o que se considera pecado é diferente de demonizar a pessoa que o pratica. A própria história traz um cristianismo, mesmo que convicto de seus princípios, de tolerância e, principalmente, amor às pessoas.
Acho que o ENEM deve refletir a repercursão de suas colocações, e tornar-se menos preconceituoso e tendencioso.
Obs.: Não sou católica.
Questão sobre homofobia no ENEM???? Primeiro: Acho este termo “homofobia” muito mal empregado para classificar manifestações, violentas ou não, contra os homossexuais (homo= igual, fobia=do Grego φόβος “medo”). Ora, se fobia quer dizer medo ou aversão exageradade de alguma coisa ou situação, podemos dizer que quem discrimina, ofende ou agride homossexual não tem fobia (medo de gay), desta forma, ao invés de agredir o “homofóbico” iria sair correndo! Mas essa palava ja virou moda para classificar qualquer manifestação contrária aos interesses do movimento LGBT, que, pode ter certeza, está por detrás desta questão no ENEM (junto com o governo LULA). Neste país 50.000 pessoas são assassinadas anualmente (gay, hetero, branco, negro, pais de família, jovens, etc) e não se vê o governo se mobilizando para acabar com o morticínio no Brasil, que mata mais do que a guerra no Iraque, mas quando se trata dos gays, são tratados como cidadãos de primeira classe. Nos países árabes eles matam homossexuais, lá, ser gay é sentença de morte, porque não fazem parada gay lá? Porque não fazem protestos lá? Vejo o braço do movimento revolucionário LGBT para pôr a sociedade contra os cristãos, acusando-os de “homofóbicos” e aprovando leis que fere a liberdade religiosa, porque sabem que cristãos de verdade nunca combatem o mal com mal. Acorda Brasil!