Fita vermelha, símbolo da AIDS

Rosangela Berman-Bieler, diretora da seção de deficiências da UNICEF em Nova Iorque e que trabalha com os escritórios da organização disse ao site de notícias Voz da América que, no que diz respeito à pandemia da aids, os deficientes são “super-excluídos”.

Segundo a diretora, isso acontece porque há a ideia que as pessoas com deficiências não têm relações sexuais e que por isso não são pessoas vulneráveis. Na verdade, disse ela, “os deficientes correm tanto risco como qualquer outra pessoa, mas há um risco desproporcional em casos de abusos sexual. Mulheres e meninas com deficiências mentais são frequentemente abusadas”.

Meninas surdas são também um grande alvo de abusos sexuais. Há também menos acesso à informação no caso de pessoas surdas, grupo em que a prevalência do vírus HIV é bem mais alta. Rosangela Berman-Bieler falou ao site durante a 19ª Conferência Internacional de Aids, que acotneceu em Washington na semana passada.

Redação da Agência de Notícias da Aids

A Agência de Notícias da Aids fez a cobertura da Conferência Internacional de Aids em Washington em parceria com o portal UOL, Rede Cultura, Rádio Estadão/ESPN, Voz da América e Rede de Comunicação Oboré.

Esta cobertura teve apoio da Anglo American, Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa do Brasil), laboratório MSD e Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Durante o evento, foi também produzido um documentário sobre o trabalho das ONGs internacionais com apoio da mineradora Anglo American e do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

Fonte: Agência de Notícias da AIDS