Inclusive - inclusão - várias figuras multicoloridas de mãos dadas: um cadeirante, um muito alto, um muito baixo e outros olhando para direções diversasAs instituições mato-grossenses dos ensinos Fundamental, Médio e superior, e de cursos de extensão devem se preparar para aprimorar o nível de atendimento aos estudantes portadores de deficiência física ou que possuam mobilidade reduzida. A Assembleia Legislativa recebeu proposta que dá condições ao Estado de adotar mais um mecanismo para que, com professores e outros profissionais da Educação, enfrentem o desafio de avançar mais com a inclusão nesse setor.

A meta é que os estabelecimentos de ensino das redes públicas e particulares passem a disponibilizar cadeiras adaptadas para esse grupo de alunos. Ao apresentar projeto de lei nesse sentido, o vice-líder do governo na AL, deputado Wagner Ramos (PR), lembrou estudo do Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Centro Oeste (Unicentro) com alerta de que a etapa de adaptação à realidade da inclusão já devia ter sido superada e as escolas estarem adequadas às necessidades de todos os alunos.

O trabalho publicado pela revista eletrônica Lato Sensu vai ainda mais longe: “É na educação inclusiva que incide a base para uma ampla mudança em nossa sociedade. A escola desempenha um papel relevante neste processo, sensibilizando os diferentes segmentos para melhorar a atenção à diversidade”.

Segundo Wagner Ramos, o governador Silval Barbosa e a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, estão sensíveis a essa necessidade e o Estado está empenhado nesse sentido. “Nosso projeto de lei é um esforço para que as instituições de ensino possam melhorar ainda mais o atendimento aos alunos com necessidades especiais e que necessitam de atendimento especializado para não ficarem comprometidos nos seus desenvolvimentos físico, psicológico, social e de conhecimento”.

O estudo da Unicentro cita vários tipos de acessibilidade, entre elas arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal. Esta última envolve programas e práticas de sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da convivência na diversidade humana resultando em quebra de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

As cadeiras adaptadas, citadas pelo projeto deverão se adequar aos padrões e às regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).
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Fonte: O Documento