Dois globos terrestres circundados por ilustração de pessoas de mãos dadas

O Instituto Pólis e a Fundação Banco do Brasil estão reformulando o Banco de Tecnologias Sociais (www.tecnologiasocial.org.br).

Além de atualizar as informações sobre as tecnologias, o processo também revisita as experiências e gera novos dados a fim de compreender melhor quais são os perfis das entidades que trabalham hoje com tecnologias sociais, as dificuldades que enfrentam para disseminação das iniciativas e que tipo de políticas públicas fomentam as tecnologias.

Atualmente o BTS conta com 571 tecnologias sociais cadastradas e cada uma delas foi contatada para sabermos se a experiências ainda estão em funcionamento e atualizar os dados básicos. A partir de agora, todas essas tecnologias sociais que ainda estão em funcionamento serão revisitadas para atualização e levantamento dos dados.

A Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representam efetivas soluções de transformação social voltadas a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.

Segundo Adriano Borges Costa, técnico do Instituto Pólis e coordenador do projeto, “o conceito de tecnologia social remete para uma proposta inovadora, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação”. As tecnologias sociais podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico. “Importa essencialmente que sejam efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala”, afirma Costa.

As tecnologias sociais são tecnologias simples, baratas, fáceis de serem aplicadas e que geram forte impacto onde são implantadas. O conceito é amplo e abrange uma grande variedade de iniciativas como um aquecedor solar de baixo custo, uma metodologia de ensino de matemática para deficientes visuais, um banco comunitário ou uma forma de empoderar uma comunidade para monitorar as políticas para criança e adolescente.

A atualização dos dados será concluída em março. Na página www.tecnologiasocial.org.br qualquer pessoa poderá acessar informações detalhadas sobre as tecnologias, entrar em contato com as entidades que as aplicam e saber como é possível reaplicá-las.

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Fonte: Instituto Pólis