Escolas públicas alagoanas tem que receber portadores de deficiência

Cobrança foi feita pela vice-presidenta da Associação Pestalozzi Silvia de Souza Campos
A educação inclusiva é uma política que já vem sendo desenvolvida em vários estados brasileiros, de acordo com as diretrizes do Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de que todos os estudantes, mesmo aqueles que têm algum tipo de deficiência física ou mental freqüentem a mesma escola, sem nenhum tipo de discriminação.
No entanto, as instituições de ensino públicas em Alagoas ainda tentam se adaptar a contratação de monitores e intérpretes e até mesmo, aquisição de livros em braile.
O MEC/Secretaria de Educação Especial apresentou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos. Mas, instituições como a Associação Pestalozzi de Maceió têm a missão de dar assistência a crianças e adolescentes portadoras de necessidades especiais, assim como a seus familiares.
A vice-presidente da entidade, Silvia de Sousa Campos informou que a inclusão dos portadores de necessidade especiais nas escolas públicas do Estado se transformou em um desafio, lembrando que existe legislação específica acerca disso. Ela lamentou que a maioria das escolas não tenha espaço físico adequado, como banheiros adaptados e afirmou ainda, que Alagoas é um estado atrasado, o que só poderia ser minimizado com a elaboração de um plano de trabalho.
“Tem que ter acessibilidade porque a escola precisa atender todo mundo, independente da condição. Faltam materiais pedagógicos e o acesso é restrito, já que a maioria das escolas funciona em prédios antigos. Essa discussão é feita há mais de dez anos e agora o Estado está atrasado, isso só será melhorado gradualmente e enquanto não acontece, vamos nos adaptando nas instituições”, destacou.
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