Alice - Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação - uma menina sentada brincando com os cabelos

A ALICE foi considerada uma “idéia que merece ser espalhada” e uma “paixão que apaixona” pelos organizadores do TEDx Porto Alegre. O encontro reúne pessoas de várias partes do país, selecionadas dentro destes dois critérios e acontece no dia 13 de novembro no Theatro São Pedro. Trata-se de um evento interligado ao TED (Tecnology, Entertainment e Design), fundação privada sem fins lucrativos dos Estados Unidos, que desenvolve conferências na Europa, Ásia e Estados Unidos destinadas à disseminação de experiências únicas e inspiradoras tão sintéticas e bem acabadas que podem ser contadas em no máximo 18 minutos. As micropalestras são gravadas em vídeos e amplamente divulgados na Internet.

O grupo foi fundado em 1984 e a primeira conferência aconteceu em 1990. Originalmente influenciada pelo Vale do Silício, sua ênfase era tecnologia e design, mas com o aumento da popularidade os temas abordados passaram a ser mais amplos, abrangendo quase todos os aspectos de ciência e cultura. Entre os palestrantes, já figuraram nomes Bill Clinton, Al Gore, Gordon Brown, Richard Dawkins, Bill Gates, os fundadores da Google, Billy Graham e diversos ganhadores do Prêmio Nobel.

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A ALICE – Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação (Alice) é um Organização não Governamental com o objetivo desenvolver projetos de comunicação voltados para a área social; discutir o comportamento, a ética e as tendências da grande imprensa; formar leitores críticos; e contribuir para democratizar e qualificar a informação no país. Os primeiros projetos surgiram em 1999. É formada por jornalistas e profissionais de diversas áreas.

A Alice é formada por jornalistas, e profissionais de diversas áreas profissionais interessados em discutir, qualificar e democratizar a comunicação brasileira. Os primeiros projetos surgiram em 1999 e a Ong foi registrada em 2004. Os projetos são desenvolvidos no Rio Grande do Sul, em especial em Porto Alegre, região metropolitana e Bagé.

A comunicação brasileira está nas mãos de poucos e (seis grandes grupos empresariais) e longe do controle público e longe do controle público da sociedade. A Alice se propõe a contribuir para reverter este perfil, baseando sua estratégia em três linhas de atuação:

Dar voz a quem não tem
Estimula as mídias alternativas entre populações sem representação na mídia, em especial as de baixa renda. Além de proporcionar um canal de voz – que garanta a visibilidade de tais grupos – utiliza a comunicação como um meio de incluir, incentivar a auto-estima e instigar o debate sobre direitos, formas de organização e alternativas de renda. As publicações produzidas por estas populações sob a orientação dos jornalistas da Alice, também proporcionam ao seus leitores o privilégio de conhecerem e refletirem sobre uma realidade que não sai na grande mídia.

Discutir a comunicação
Promove o debate entre os profissionais, estudantes e professores de comunicação. Os temas escolhidos dizem respeito ao comportamento, contexto, rumos e ética profissional. Por meio desta estratégia, pretende aproximar gerações, resgatar a trajetória histórica do jornalismo, recompor e transmitir valores e, sobretudo alimentar o hábito da reflexão crítica e plural entre os profissionais de comunicação

Educar para a comunicação
Realiza oficinas destinadas ao público em geral – em especial educadores, estudantes e pessoas que atuam na área social – com a finalidade de transformar consumidores de informação em leitores críticos, informados sobre a situação da comunicação no país e capazes de multiplicar tais conhecimentos em seus grupos de atuação.

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Capa da edição de 10 anos do Boca de Rua

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Quem anda pelas ruas de Porto Alegre fatalmente já encontrou nas sinaleiras o pessoal do Boca de Rua vendendo o jornal, que inclusive motivou o recebimento merecidíssimo do Prêmio Ponto de Mídia Livre em 2009.  Além do jornal, conheça outros projetos da ALICE neste link. Link abrirá em uma nova janela ou aba.
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O Jornal Boca de Rua é uma publicação feita e vendida por pessoas em situação de rua da cidade de Porto Alegre desde 1999. Textos, fotos e ilustrações são elaborados pelos sem teto durante as oficinas semanais. Apesar do trabalho ser orientado jornalistas, apenas a edição e a diagramação é executada por profissionais de comunicação. O dinheiro arrecadado na comercialização do veículo reverte integralmente para os integrantes do grupo, constituindo uma fonte alternativa de renda. A equipe é composta por 30 adultos e 15 crianças e adolescentes. Os menores de 18 anos participam de oficinas lúdicas e educativas (brincadeiras, texto, teatro, artesanato, malabarismo e música, entre outras) que geram um encarte especial – o Boquinha. Seus pais ou responsáveis recebem uma ajuda de custo semanal. Todo o trabalho conta com a colaboração de uma equipe multidisciplinar formada educadores e psicólogos.

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Aproveite e leia o texto que a jornalista Eliane  Brum, de Época, escreveu sobre a ALICE e o Boca de Rua neste link. Link abrirá em uma nova janela ou aba.
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Fonte: Alice