Inclusão desafia a educação especial

O Boletim do Observatório da Educação* desta semana acaba de publicar uma série de matérias e entrevistas sobre o debate a respeito do Parecer #13 e da regulamentação do Dec. 6.571, que orientam a organização da educação especial na perspectiva da educação inclusiva no sistema de educação brasileiro. Leia a seguir o texto principal do boletim e as demais colaborações e entrevistas.
MEC não homologa parecer do CNE sobre educação inclusiva.
Leia também as entrevistas com:
Eugênia Fávero, procuradora da república.
Parecer só reforça o direito à educação das pessoas com deficiência, diz procuradora
Liliane Garcez, coordenadora da área de educação da APAE SP.
“A gente melhora enquanto sociedade com a entrada da criança com deficiência na escola comum.”
Deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-RJ), presidente da Federação Nacional das APAEs.
APAEs: o sistema educacional não tem condições de absorver todas as matrículas de pessoas com deficiência
Fábio Adiron, membro da comissão executiva do Fórum Permanente de Educação Inclusiva.
“Somos a favor da educação especial e contra a escola especial, que é um modelo de segregação”, diz militante da educação inclusiva.
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* O Observatório da Educação é um programa da Ação Educativa (www.acaoeducativa.org.br) criado em 2002 a partir da constatação que a informação que circula publicamente, notadamente por meio da imprensa, é pautada e referenciada por governos. Seu objetivo central é elaborar e disseminar informações e opiniões consistentes e plurais, de modo a favorecer o controle e a capacidade de intervenção de atores da sociedade civil na definição e implantação de políticas educacionais.
Entre os objetivos específicos estão a elaboração de informações e disseminação de análises sobre políticas educacionais com base na relação cooperativa com redes de pesquisadores e outros agentes que detêm, ou podem produzir, informações estratégicas. Também, a organização de bases de dados e a promoção de debates sobre temáticas emergentes relativas à educação básica.
Por último, visa intensificar e intervir na difusão de informações e opiniões sobre educação nos meios de comunicação, de forma a subsidiar redes de atores que defendem direitos, propõem e controlam a ação do poder público nas áreas da educação.
Para concretizar os objetivos propostos, realiza as seguintes atividades:
realização de debates públicos sobre temas da atualidade;
sistematização dos resultados dos debates no boletim Desafios da Conjuntura;
envio regular do material produzido a gestores e parlamentares do município e estado de São Paulo, Conselho Nacional de Educação e membros das comissões de educação da Câmara e Senado Federal;
estímulo à pluralidade de opiniões por meio da publicação de artigos de pesquisadores e representantes da sociedade civil;
oficinas com jornalistas;
produção e envio sistemático de sugestões de pautas a jornalistas e comunicadores de todo o Brasil;
acompanhamento da cobertura de jornais e revistas sobre educação;
organização e atualização periódica de Banco de Fontes em educação.
Para falar coom o Observatório screva para: observatorio@acaoeducativa.org
Ou ligue para: (11) 3151-2333 ramais 170 e 175
Meus Caros!
O Ministro mostra a sua responsabilidade no assunto, todos nós somos a favor da inclusão, mas sem as adptações necessárias nas unidades escolares, apoio e formação para os
profissionais, não vejo êxito nessa nova etapa da educação.
Os pais, profissionais e até o próprio Governo Federal têm que cobrar os sistemas de ensino, para que realmente se adequem, pois não podem usar a mesmas desculpas para sempre empedindo que a inclusão aconteça. Sabemos de experiências êxitosas em algumas localidades, mas não são maioria. Usando as palavras do deputado Barbosa ” A Constituição brasileira já determina que nenhuma criança possa ficar fora da escola. Seja em escola comum, ou especial. É um direito. A inclusão no sistema educacional não é uma coisa nova. A Constituição já determina que deve ser preferencialmente na rede regular de ensino. Então ninguém pode negar uma matrícula, é crime. Mas além do direito de acesso, é preciso defender o direito ao aprendizado. “
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