Jovem portador da Síndrome de Down lança livro
Matriculado em escola regular, adolescente Henrick Melara escreveu e ilustrou uma publicação de 20 páginas
Fabiano Ormaneze
Agência Anhangüera de Notícias
O adolescente Henrick Melara Felippe mal completou 17 anos e já pode se orgulhar de ser autor de um livro. Isso tem um valor ainda maior para ele, que poderia ter sido deixado para trás ou excluído por causa da marca que carrega: a síndrome de Down. O livro Terra em Perigo conta uma história infantil, que narra as dificuldades de uma família em sobreviver no meio do concreto das cidades.
A obra, com cerca de 20 páginas, também ilustradas por Henrick, foi editada pela Editora Edelbra numa tiragem pequena e ainda não está sendo comercializada mas, para o adolescente e a família, o livro tem o peso de um troféu. O próximo passo é fazer a obra chegar às livrarias. Além de escritor, o garoto, que vive na Vila Pompeia, em Campinas, também pode se orgulhar de ser modelo: ele já participou de várias campanhas publicitárias para divulgação de roupas em catálogos de lojas.
Quando a mãe do garoto, a instrumentadora cirúrgica Jurema, descobriu que tinha dado à luz um filho com síndrome de Down, prometeu a si mesma que passaria a vida toda lutando para que ele pudesse se desenvolver como as outras crianças.
Apesar de estar numa série anterior à sua idade, Henrick sempre frequentou escolas regulares. Neste ano, ele vai cursar a quarta série no Colégio Coração de Jesus, onde foi auxiliado pelos professores para a produção do livro. “Nunca quisemos fazer do nosso filho alguém só preso à técnica. Acreditamos que, permitindo a ele participar de uma escola comum, estamos dando condições de interação e de desenvolvimento de todo o potencial que ele tem”, explica Jurema. A escola também foi a responsável pelo contato com o escritor Luís Fernando Veríssimo, que assina nada menos que o prefácio do livro.
Preconceito
Henrick já foi atendido por várias entidades da cidade, mas atualmente faz todos os tratamentos com fonoaudióloga, psicóloga e terapeuta ocupacional numa clínica particular. Mas conseguir produzir o livro e ser modelo não foram tarefas fáceis. O garoto esbarrou várias vezes no preconceito. Jurema e o marido, Ricardo, foram incentivados pela coordenadora de uma entidade a levar o garoto para uma carreira como modelo, por causa da beleza do garoto, na época com 12 anos. Na primeira agência, ele foi recusado. “Eles nos disseram que não aceitavam crianças deficientes”, relembra a mãe.
Até gente que lida diariamente com as diferenças ainda demonstra dificuldade no contato com a síndrome. “Uma coordenadora de entidade me disse uma vez que o Henrick tinha uma vida muito normal para um deficiente, que eu e o pai estávamos criando de uma forma errada. Mesmo entre os médicos e as pessoas das entidades ainda resta preconceito, que faz surgir uma série de restrições”, diz Jurema.
Fonte: http://www.cosmo.com.br/noticia/17823/2009-01-03/jovem-portador-da-sindrome-de-down-lanca-livro.html
bom eu acho essas crças super amorosas e por isso devemos respeita-las por isso estou fazendo o meu tcc sobre elas e gostaria de informaçoe sobre crças com sindrome de dowm : exclusao ou inclusao beijnhos tiau.
Oi Cecília
Talvez você se surpreenda ao constatar que as pessoas com síndrome de Down são tão heterogêneas quanto quaisquer outras pessoas. Haverão as amorosas e as não-amorosas, além de muitas outras características próprias dos seres humanos. No link abaixo há alguns caminhos indicados, não todos..
http://agenciainclusive.wordpress.com/2009/08/31/sobre-sindrome-de-down/
Um abraço
Lucio Carvalho
Equipe Agência Inclusive
Boa tarde, primeiro paranebizo esta mãe pelo amor dispensado ao filho. Algumas mães os abandonam. Tenho um sobrinho que é dowmzinho, hj está com 04 (quatro) anos, ele é nosso xodó, super carinhoso e esperto, ele tem vida normal, inclusive fica em creche com outras crianças. A falta de informação causa o preconceito. Abraços.