Em uma sala, com arvore de natal ao fundo, varias pessoas vestindo branco sentadas num sofa, meninas brincando sentadas no chao.

As pessoas com deficiência cada vez mais e mais rápido vêm ocupando seu espaço na sociedade. As ruas e edifícios estão sendo adaptados para receber pessoas com mobilidade reduzida, as escolas estão se preparando e acolhendo crianças com todo tipo de limitação e o mercado de trabalho se abre através de ações afirmativas como a que determina que empresas tenham uma porcentagem de funcionários com deficiência e a que reserva vagas em concurso público para o segmento.

Mas um setor seguia impenetrável e alheio a esta transformação positiva que o Brasil vem atravessando: a propaganda. Raramente se via pessoas com deficiência na publicidade. A exceção era quando o anúncio era voltado especificamente para o segmento, como venda de cadeiras de rodas, doações a instituições assistencialistas ou peças institucionais mostrando que as empresas estavam cumprindo sua “responsabilidade social”.

Foi com muita alegria e otimismo que vimos pela tevê a campanha de Natal do Banco do Brasil. O comercial “Desejos”, com música de Zeca Baleiro, foi criado pela agência Artplan.

Ele mostra várias pessoas fazendo planos para o ano novo e, no final, uma família aparece comemorando o Natal. Entre os membros da família está um menino com síndrome de Down, participando da festa em uma situação ao mesmo tempo perfeitamente real e natural.

Este comercial inaugura uma tendência que chamamos de publicidade inclusiva, ou seja, a inserção proposital e calculada de pessoas com deficiência na propaganda para contribuir para a promoção da inclusão. Através deste artifício, cria-se no inconsciente coletivo do público brasileiro a imagem de que as pessoas com deficiência podem – e devem – frequentar todos os espaços.

Esta ação afirmativa não apenas contribui para dar visibilidade a este grupo de pessoas, como cria novas possibilidades de emprego para modelos publicitários, fazendo girar a roda da inclusão.

A imagem daquele garoto vale mais do que mil campanhas porque convence pela naturalidade e pelo bom senso. Parabéns ao Banco do Brasil, e à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, que teve a sensibilidade de perceber uma forma prática, barata e justa de combater a discriminação e as diferenças sociais.

Patricia Almeida

Agência Inclusive

Assista o comercial:

http://www.youtube.com/watch?v=_Xr1VS5mG80

Mais sobre a campanha:

http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/7798-artplan-lancampanha-desejar-para-o-banco-do-brasil

 

Publicidad brasileña inova incluyendo niño com síndrome de Down em propaganda

Descrição do logotipo: palavra inclusive escrita à mão, em verde, entre parênteses laranja, com os pingos dos “is” laranja.
Descripción del logotipo – palabra inclusive escribida a mano, entre brackets naranja.

Las personas com discapacidad cada vez y más de prisa vienen ocupando su espacio em la sociedad. Las calles y edifícios son adaptados para recibir personas com mobilidad reduzida, las escuelas se preparan y acogen niños com todos los tipos de limitación y el mundo del trabajo contrata eses trabajadores como nunca antes se había visto.

Pero un sector seguía impenetrable y ajeno a esa transformación positiva por la cual Brasil y otros países pasan – la publicidad. Casi no se veían personas con discapacidad en la propaganda. Es como si no fueran consumidores. La excepción era cuando un anuncio era específicamente para el segmento, como venta de sillas de ruedas, donaciones para instituciones asistencialistas o piezas que mostrando que las empresas cumplían su “ responsabilidad social”.

Fue com mucha alegría que vimos por la tele la campaña de Navidad del Banco de Brasil, uno de los más grandes de América Latina. El comercial “Deseos”, con música del compositor Zeca Baleiro, fue creado por la agencia Artplan.

El anuncio muestra varias personas hacendo planes para el Año Nuevo y, al final, una familia aparece celebrando Navidad. Entre los miembros de la familia, esta un niño con síndrome de Down, participando de la fiesta en una situación al mismo tiempo perfectamente real y natural.

Ese comercial inaugura en Brasil una tendencia que llamamos publicidad inclusiva, o sea, la inserción a propósito y calculada de personas con discapacidad en la propaganda para contribuir para la promoción de la inclusión. A través de ese artificio, es creado en el inconsciente colectivo del publico la imagen de que las personas con discapacidad pueden – y deben – frecuentar todos los espacios.

Esa acción afirmativa no solamente contribuye para dar visibilidad a ese grupo de personas, como crea nuevas posibilidades de empleo para modelos publicitarios, haciendo girar la riueda de la inclusión.

La imagen de ese niño vale más que mil campañas porque convence por la naturalidad y el buen sentido.

Congratulaciones a Banco de Brasil y a La Secretaria de Comunicación Social Del Gobierno Federal de Brasil, que ha tenido la sensibilidad de percibir una manera práctica, barata y justa de combatir la discriminación y las diferencias sociales.

Patricia Almeida
Agencia Inclusive
Asista al comercial:http://www.youtube.com/watch?v=_Xr1VS5mG80